domingo, 22 de novembro de 2009

Há penas...

Rapaz! Pense numa saia justa que passei dia destes...
Descobri que tinha um amigo resignado em ser um ex-gay.
Explico! Ele estava disposto a reverter o negócio. Quer dizer, deixar a irmandade. Ah, você diz fraternidade? Bem, deve ser porque conhece melhor a coisa do que eu. Mas, convenhamos: isso não é de maior interesse agora. Abafa o caso!
Até que ele vinha bem na fita. Tinha deixado de fazer mechas acaju no cabelo, já não malhava por horas só pra espiar pros lados e já tinha desistido das baladinhas exclusivas nos apês de Boa Viagem. Ele até tinha me convencido a acompanhá-lo a um terapeuta – dessas coisas que a gente só pede a um amigo em quem confia muito. Fiquei lisonjeado pacas! –, mas teve uma recaída.
Foi no domingo passado. Íamos pela “avenida” em direção ao Recife Antigo. Encontraríamos amigos em um café. Não nos lembramos do que teria lugar por lá naquelas horas. A parada, muito movimentada, estava a dez mil, como dizia ele nos tempos de outrora. Foi necessário apenas que ele rememorasse a efusiva alegria do colorido arco-íris que ele saltou do carro e liberou geral.
Afinal, onde há penas, há penas...
E, por vezes, galinhas. Ou melhor, frangos depenados. Fazer o quê?

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