Atendendo a um pedido do amigo Marcus Prado, escrevi este pequeno texto sobre as relações e inspirações de um escritor propiciadas por um trem e temáticas correlatas. Espero que gostem. Abraços a todos, Tonton.
Estações, vagões, composições, bagagens, destinos... Tudo isto é matéria-prima para um escritor. Seja olhando a paisagem passar lá fora, ao sentar-se à janela, seja observando as pessoas à sua frente, nos corredores ou nos saguões. Imaginando motivações, expectativas, esperanças, saudades e desejos, lá vai o escritor buscando descortinar a vida destas pessoas, que, talvez, ele nunca mais encontrará ou que levará consigo, para todo o sempre, como personagens de uma viagem imaginária que transporá ao papel. E se multiplicarmos a quantidade de trajetos, de embarques e desembarques, pelo número de lugares e pelo tempo em que os trens circularam e circularão mundo afora, alcançaremos a incrível cifra de infinitas possibilidades de histórias de amores, tristeza, felicidade, aventuras e tantos sentimentos mais, em memoráveis narrativas que os trens presenciaram e escritores já contaram e ainda estão por contar.
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